Jana: /do povo/raças que habitam otoram.
Bia: Maria Beatriz a.k.a. Gothik Angelica
Branquinho: da mente
Mary: Olhos descodificadores de almas, estes procuram entender, analisar e encontrar respostas Mariana Almeida a.k.a. Deer Mari – explicou Vasto enquanto a observava atentamente. Não que se percebesse que a observava, com aquela máscara era impossível para ela detetar qualquer expressão.
Jana: Estares focado é com os pensamentos direcionados para um ponto/objectivo.
Bia: Arquivação mental. Ou seja é como se a tua mente criasse várias pastas com ideias organizadas em cada uma. E quando fosses criar algo, vais a essas pastas mentais buscar o que precisas.
Branquinho: Penso que é um dos fatores mais importante, requer: pensar, definir objetivos, ver uma meta. Ajuda na proatividade e a definir objetivos.
Mary: É a forma como a nossa mente tem já uma forma de pensar específica, desenvolvida ao longo do nosso crescimento.
Jana:1° tenho pouca biblioteca visual. 2° dificuldade em compreender como a luz direcionada do ponto X cria sombras e highlights. 3° paleta de cores, tenho dificuldade em escolher as cores certas para determinado personagem ou paisagem.
Bia: Sinceramente é conseguir criar cenários mas acima de tudo conseguir ter ideias e passá-las para o papel ou computador. Ou então ter uma ideia mas quando desenho não sai nada de jeito.
Branquinho: O meu maior desafio é expôr-me, mostrar a empresas aquilo que sou capaz. Mexer-me.
Mary: Talvez devesse agir mais e pensar menos. Mas não sinto que seja esse o meu maior desafio. Sendo que compreender melhor o que me rodeia possibilita-me uma melhor resposta futura. Por isso, apesar de o problema não ser exatamente aquele, há partes do pensar demais prejudiciais. Acho que o meu maior desafio talvez seja o de ser mais calma e menos nervosa, pelo menos em questões internas. A parte do agir tem a ver com ser prática, sinto que tenho de ser mais prática. Serei demasiado teórica?
Jana: Se continuar a insistir é a trabalhar sobre eles decerto que vou melhor. Vi isso nas últimas paisagens que fiz. Primeiro desenhei pedras em papel para compreender como é uma pedra e calhaos grandes, como são as reentrâncias. Depois pesquisei referências sobre outros artistas para ver como eles tinham feito a luz e esquema cromático. Et voilá saiu aquilo que saiu!
Bia: Provavelmente estar em maus lençóis. É essencial conseguir fazer as coisas mencionadas acima.
Branquinho: Ninguém irá ver e conhecer aquilo que fiz, faço, não ganharei dinheiro na área, e terei de trabalhar no pingo doce.
Mariana: O ser humano está sempre em mutação, acho que o meu desafio também. Mas, imaginando que piorasse. As suas consequências seriam que eu me tornaria um verdadeiro Eremita!
Jana: Claro! Sempre a evoluir sempre a melhorar.
Bia:Sempre!! Nem que tenha de parar um pouco e deixar a minha mente fluir.
Branquinho: Sim!! Eu preciso de me forçar a isso!
Mary: Não diria exatamente assim. Acredito que tendo em conta os meus objetivos, e a própria vida acabamos por superar os nossos desafios, a não ser claro que nos fechemos para sempre numa concha. Nessa situação, claro não há nada a fazer, especialmente se tivermos a mente retrograda e sejamos cegos a nós mesmos. Não esqueçamos a teimosia do “eu sou assim” ou do “estou sempre certo”.
Jana: Seguindo o método, e falando com outras pessoas mais experientes no ramo para pedir concelhos.
Bia: Vendo referências, tutoriais, fotos e artwork de outro pessoal. Mas principalmente praticar dia-a-dia, esboçando, criando… o que seja para conseguir superar esse obstáculo.
Branquinho: planeio acabar o meu portefólio pessoal, investir em criar redes de contacto e motivacionais, e pesquisar as empresas que existem e concorrer a elas!
Mary: Vou continuar a viver a vida e a procurar as minhas próprias respostas.
Jana: Pesquisa pesquisa pesquisa, muitos estudos em papel.
Bia: Acho que não. *risos* O que é certo é que com esforço e força de vontade, podemos alcançar tudo.
Branquinho: Assistir a vídeos alusivos à industria, desenhar e praticar anatomia humana, continuar a falar com pessoas da área, e não perder o foco.
Mary: Bem, como agir mais? Como ser mais prática…? Como não sentir que vou morrer antes de uma apresentação? Se calhar preciso de fazer yoga.
Jana: Tento não apontar muito alto, infelizmente já caí muito de cu com aspirações altas. Portanto gostava de ganhar o meu dinheiro a desenhar e fazer aquilo que gosto e talvez um dia editar um livro.
Bia: Possivelmente para a área de concept art e rendering.
Branquinho: Gostava de criar pelo menos 1 livro editado na minha vida, uma história fixe e ilustrada. Gostava de trabalhar na industria de video-jogos, apesar de não ser uma jogadora. E gostava de criar um espaço onde artista se podem encontrar, conviver e trabalhar. No fundo criar uma empresa artistica com um ou mais focos e meios de comunicação, como os Rooster Teeth.
Mary:Estou sempre a questionar-me disso. Já pensei em ser Arte Terapeuta, ilustradora, BD, animação, jogos… Quero criar novos mundos e personagens de alguma forma.
Jana: Ui ui ui, lol despedindo me e viver ás custa do meu querido, not Gona happen! A vida requer sacrifícios, portanto para conjugar trabalho (slave of society work) e trabalho pessoal requer que eu chegue a casa e diga não ao sofá e vá logo para o escritório.
Bia: Seria estar no meu espaço só sem pessoas a tentarem atrasar-te. Mas isso é quase impossível.
Branquinho: Sinceramente, ainda não sei, tenho a sorte de ainda não pagar renda e de poder viver em casa do meu pai. Atualmente tomo conta da bebé e tento arranjar forma de concíliar as coisas, mas nunca é muito uniforme.
Mary: Acho que por agora é prosseguir, vou tirar o curso de videojogos, e acho que vou aprender imenso. Sobre sentir-me sobrecarregada, tem tudo a ver com a organização. Tenho de saber organizar-me.
Jana: Não faço a mínima!
Bia: Bastante realizada e a completar mais outra etapa da minha vida.
Branquinho: ahaha será que pararei um dia de ter objetivos? Um paço de cada vez, primeiro quero arranjar forma de ganhar dinheiro com aquilo que faço e produzo.
Mary: Quando atingir o meu objetivo? Espero sentir-me “em casa”, no meio de colegas com quem trabalho em equipa. Seria como uma família que se ajuda mutuamente através da criação.
Jana:Sim concordo, pois um artista consegue ver para além dos canons da sociedade e mundo. Ele consegue ter o poder da transmutação e modificar objectos do quontidiano em algo para pensar, consegue capturar um momento banal de um encontro e transformá-lo em algo mais, esse tipo de capacidade não consegue se em qualquer um. Eu que é creio que a frase é signifique é que os artistas são iniciantes de ideias.
Bia: Os artístas conseguem ter mais imaginação e ideias novas que provavelmente uma pessoal racional conseguiria ter. No entanto, quando duas mentes trabalham juntas, racional e artístico, conseguem fazer uma grande quantia de coisas novas.
Branquinho: Claro que concordo, fui eu quem fez a frase ahaha. Acho que os nossos olhos descodificam muitas coisas, especialmente se estivermos à procura desses códigos.
Mary: Concordo, porque um artista, antes de criar, deve estudar e observar o mundo que o rodeia ao detalhe. Só dessa forma poderá exprimi-lo através da sua arte.
-Se não conseguiste responder completamente e com confiança às perguntas, ou se precisaste
de pesquisar em antemão, não stresses, nem te sintas assustada, existem muitos lados negativos para
quem stressa.
O stress impede que pensemos com clareza, que avancemos e exploremos as coisas.
Estas perguntas serviram para entender qual o vosso mindset e aquilo que pensam e como pensam.
É importante conhecermo-nos umas ás outras, mas mais importante é conhecermo-nos a nós próprias.
Na escola fomos formatadas a seguir o que os outros dizem, mas nunca realmente nos ensinaram a
crescer enquanto individuais e empreendedoras. Mas não podemos deixar que isso seja uma desculpa.
Hoje em dia existem muitas mais oportunidades que antes e há que saber aproveitá-las.
A primeira coisa que quero que façamos é portfólio, é importante no nosso meio termos portfólio.
Criar portfólio enquanto pesquisamos trabalhos e formas de expor também é importante e vou vos deixar
aqui alguns exemplos do mesmo. Vou apresentar-vos profissionais das áreas que não conhecia e que
fiquei a conhecer. Atenção, são profissionais como qualquer uma de nós, a única diferença é que eles
são pagos para o mesmo. Olhem para as imagens com olhos de descodificação.
Só para terminar um aviso, eu acredito que quem sempre quer, sempre alcança e não há medos e mal em
receber ajuda de outras pessoas, sejam recetivas e intervenientes. Vão adicionando artistas e material para
a nossa cultura visual.